A sociabilidade de uma pessoa é fator hereditário? Vejamos exemplos: minha mãe se fica 5 min numa fila faz amizade com a pessoa da frente e a de traz, fica sabendo tudo da vida dela, todos os problemas, os traumas de infancia, e ainda dá conselhos.
Meu pai, sempre com aquele jeito meio over, meio agressivo as vezes, tambem se comunicava facilmente com as pessoas, claro, tinham que ser italianos. Eu e a rafa... bom, eu e minha irmã somos 2 bichos do mato. Sempre fomos. Nunca queriamos socializar com as outras crianças desconhecidas. Olhavamos todos como se fossem ETs. minha mãe enchia nosso saco, pois detestava aquele nosso jeito esnobe de ser. Ou melhor: jeito caipira mesmo de quem não se comunica com os demais. Mas não teve jeito e eu e ela carregamos esse fardo até hoje. Claro que o ser humano evolui e melhoramos muito. Eu já sou muito mais sociavel do que antigamente, mas não ao ponto de sair falando com as demais mães e criancinhas nos plays de shopping que frequento com pietro. Se são pessoas q sempre vejo eu falo, claro. Inclusive dou bom dia.
Mas se é gente que nunca vi e que está brincando com o filho no mesmo ambiente público que eu... nem noto a existência. E o pior é que eu morro de medo de Pietro ser um bicho do mato como a mãe e o pai dele. Torço pra que seja um extrovertido, falador, e que faça amizade com todo mundo. Mas que exemplo eu posso dar? Quero muito que ele socialize com as demais criancinhas, mas eu nem olho na cara delas. Bom, o que me conforta é que como mostra o histórico, tenho esperanças dele não puxar nem pai nem mãe no quesito sociabilidade. Vamos ver. Dizem que creche ajuda nisso. Então em fevereiro de 2008 Pietro começa a escolinha. Já fomos lá conhecer e em outubro vamos reservar uma vaga. Então acho que é isso. No meu tempo não existia creche. Só fui pra escola com 3 anos. Ahhh ta explicado então. ;-p
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